sexta-feira, 29 de abril de 2011

É FUNDAMENTAL A JUNÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO INFORMAL E FORMAL

Depoimento: Marina Silva

A ambientalista fala sobre a importância de uma Educação não-formal rica e valorosa

 

Mesmo com acesso tardio aos estudos, Marina Silva conseguiu chegar à universidade

 

A Educação envolve um processo amplo, uma integração entre o que se aprende na família, com os amigos, na comunidade e nos diversos meios de informação e o que se aprende na escola, nos livros, com professores, de forma sistematizada. E é fundamental essa junção entre Educação informal e formal.

Tive o privilégio de ter uma Educação não-formal extremamente rica e valorosa.
Quando isso ocorre, quando se é adequadamente estimulado desde o princípio da vida, com certeza haverá uma boa relação com a Educação formal. Quando não se tem acesso a um letramento, a um conhecimento sistematizado, não significa que você não tenha conhecimento. Mas num mundo letrado, quem não passa pela Educação formal acaba ouvindo e percebendo o mundo pela metade. E uma das coisas que a Educação fez por mim foi ajudar a ampliar o meu olhar e a minha escuta. Aguçou em mim o desejo de aprender e o prazer de ensinar.

Mesmo com o acesso tardio aos estudos e com um aprendizado precário na educação básica, consegui entrar em uma universidade, onde encontrei bons professores. Já fiz duas pós-graduações e pretendo continuar estudando. Foi pela Educação formal que consegui sair de um situação de pobreza e de falta de oportunidades, para chegar a servir ao país em cargos como o de Senadora da República e Ministra de Estado.

Marina Silva é formada em História e pós-graduada em Psicopedagogia. Foi senadora e ministra do Meio Ambiente. Foi candidata à Presidência da República nas eleições de 2010

quarta-feira, 27 de abril de 2011

ROCCO LANÇA DOIS TÍTULOS DE MAURICE BLANCHOT

PublishNews - 27/04/2011 - Redação
O autor é romancista e crítico literário francês

A editora Rocco está lançando dois novos livros do romancista e crítico literário francês Maurice Blanchot, A parte do fogo (352 pp., R$ 46 – Trad. Ana Maria Scherer) e O espaço literário (304 pp., R$ 39,50 - Trad. Álvaro Cabral). No primeiro título, o autor questiona o que é a literatura e o que move os escritores a se dedicarem às letras com devoção, suor e sofrimento. Blanchot passeia pelas vidas e obras de Kafka, Baudelaire, Rimbaud, Sartre, Gide e outros homens que deram a vida pela palavra escrita. Já O espaço literário é um ensaio sobre literatura em que o escritor não se declara nem crítico, nem filósofo, nem teórico. Ele se afirma principalmente como “um homem que se interroga sobre a arte de escrever” e sobre “a escritura vista como cenário de uma experiência humana essencial”.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A ANSIEDADE É O MAIOR PERIGO PARA UM ESCRITOR

Folha de S. Paulo - 23/04/2011 - Por Ana Paula Sousa
Autora de 19 livros de contos e quatro romances, Lygia Fagundes Telles cismou que seria escritora ainda menina. Diz, hoje, que a teimosia juvenil não rendeu boa escrita. "Para escrever, é preciso, antes, ler muito, criar parâmetros. A pressa faz muito mal ao escritor", afirma, referindo-se a si, mas também aos jovens autores contemporâneos. “Eles me parecem ainda mais ansiosos do que nós éramos. Ansiosos por escrever e por aparecer. E a ansiedade é o maior perigo para um escritor.”

quarta-feira, 20 de abril de 2011

MÚSICA CLÁSSICA E PERCUSSÃO VOCAL

Da criação de Kevin CO Olusola, a mistura de música clássica tocada com violoncelo e percussão vocal, foi perfeita. Mas se você não sabe, não vá não.

Assista o vídeo e deleite-se!

terça-feira, 19 de abril de 2011

CAMA LIVRO

BOOK BED

"Agora você pode, literalmente, enrolar-se nas páginas de um livro bom! Yusuke Suzuki fez esta cama com lençóis formando as páginas, e as almofadas servem como marcadores". Neatorama


Para aqueles que tem o costume de ler antes de dormir, agora poderá dormir neste ambiente literário. Além de ser uma forma lúdica de incentivar a leitura da criançada.

Este formato de livro está tão presente na cultara da humanidade de tal forma que é impossível pensarmos no fim do livro. Será que toda essa tecnologia emergente conseguirá extinguir as belas páginas palpáveis do livro de papel?

domingo, 17 de abril de 2011

FALANDO DE TI...

Por Rosival Evangelista


Eu poderia falar de ventos ou ventanias.

E falar de pesos e medidas.

De cara ou coroa, de versos e poesias.


Poderia falar de sussurros, de inquietações.

De pessoas boas e más.

E Poderia falar de vampiros, bruxas e magias.

Eu poderia falar de mundos, o meu o seu...
E de suas várias cores
Um preto, um branco ou até mesmo lilás.


Eu queria falar de perfumes, cheiros, aromas

Poderia falar de incertezas, de buscas,

E de amor com todos os seus sintomas
Poderia falar de seus olhos, o brilho que deles emana


E falaria de seu sorriso que me encanta

Poderia falar de músicas, de TV e filmes

Poderia falar de seus sentimentos e de sua vida privada

Mas nada disso importa...

Descobri que palavras para quem não quer ouvir

Às vezes não dizem nada.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

PARA LER NO BANHEIRO

Blue Bus - 13/04/2011 - Por Debora Schach

E se a embalagem do purificador de ar viesse com o trecho de um livro?

Na falta de um livro, as pessoas geralmente recorrem a qualquer objeto que esteja à mao para ler no banheiro. Pensando nisso, e querendo incentivar o hábito da leitura, a rede de livrarias '100 000 books', da Rússia, imprimiu trechos de best-sellers em purificadores de ar e espalhou os produtos em banheiros de shoppings, escritórios e restaurantes A açao fez tanto sucesso que a empresa agora decidiu vender os purificadores nas suas lojas.
 

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Eu já havia pensado nisso há muito tempo...quando eu falo dão risada. Mas a coisa é séria. Parabéns a 100.000 Books, espero que essa ideia chegue logo ao Brasil.

terça-feira, 12 de abril de 2011

O ASSALTO

Crônica por Carlos Drummond de Andrade

Na feira, a gorda senhora protestou a altos brados contra o preço do chuchu:
 
— Isto é um assalto!
Houve um rebuliço. Os que estavam perto fugiram. Alguém, correndo, foi chamar o guarda. Um minuto depois, a rua inteira, atravancada, mas provida de um admirável serviço de comunicação espontânea, sabia que se estava perpetrando um assalto ao banco. Mas que banco? Havia banco naquela rua? Evidente que sim, pois do contrário como poderia ser assaltado?

— Um assalto! Um assalto! — a senhora continuava a exclamar, e quem não tinha escutado, escutou, multiplicando a notícia. Aquela voz subindo do mar de barracas e legumes era como a própria sirena policial, documentando, por seu uivo, a ocorrência grave, que fatalmente se estaria consumando ali, na claridade do dia, sem que ninguém pudesse evitá-la.

Moleques de carrinho corriam em todas as direções, atropelando-se uns aos outros. Queriam salvar as mercadorias que transportavam. Não era o instinto de propriedade que os impelia. Sentiam-se responsáveis pelo transporte. E no atropelo da fuga, pacotes rasgavam-se, melancias rolavam, tomates esborrachavam-se no asfalto. Se a fruta cai no chão, já não é de ninguém; é de qualquer um, inclusive do transportador. Em ocasiões de assalto, quem é que vai reclamar uma penca de bananas meio amassadas?

— Olha o assalto! Tem um assalto ali adiante!

O ônibus na rua transversal parou para assun tar. Passageiros ergueram-se, puseram o nariz para fora. Não se via nada. O motorista desceu, desceu o trocador, um passageiro advertiu:

— No que você vai a fim do assalto, eles assaltam sua caixa.
Ele nem escutou. Então os passageiros também acharam de bom alvitre abandonar o veículo, na ânsia de saber, que vem movendo o homem, desde a idade da pedra até a idade do módulo lunar.
Outros ônibus pararam, a rua entupiu.

— Melhor. Todas as ruas estão bloqueadas. Assim eles não podem dar no pé.
 
— É uma mulher que chefia o bando!
 
— Já sei. A tal dondoca loira.
 
— A loura assalta em São Paulo. Aqui é morena.
 
— Uma gorda. Está de metralhadora. Eu vi.
 
— Minha Nossa Senhora, o mundo está virado!
 
— Vai ver que está caçando é marido.
 
— Não brinca numa hora dessas. Olha aí sangue escorrendo!
 
— Sangue nada, é tomate.
 
Na confusão, circularam notícias diversas. O assalto fora a uma joalheria, as vitrinas tinham sido esmigalhadas a bala. E havia jóias pelo chão, braceletes, relógios. O que os bandidos não levaram, na pressa, era agora objeto de saque popular. Morreram no mínimo duas pessoas, e três estavam gravemente feridas.

Barracas derrubadas assinalavam o ímpeto da convulsão coletiva. Era preciso abrir caminho a todo custo. No rumo do assalto, para ver, e no rumo contrário, para escapar. Os grupos divergentes chocavam-se, e às vezes trocavam de direção; quem fugia dava marcha à ré, quem queria espiar era arrastado pela massa oposta. Os edifícios de apartamentos tinham fechado suas portas, logo que o primeiro foi invadido por pessoas que pretendiam, ao mesmo tempo, salvar o pêlo e contemplar lá de cima. Janelas e balcões apinhados de moradores, que gritavam:

 
— Pega! Pega! Correu pra lá!
 
— Olha ela ali!
 
— Eles entraram na Kombi ali adiante!
 
— É um mascarado! Não, são dois mascarados!
 
Ouviu-se nitidamente o pipocar de uma metralhadora, a pequena distância. Foi um deitar-no-chão geral, e como não havia espaço uns caíam por cima de outros. Cessou o ruído, Voltou. Que assalto era esse, dilatado no tempo, repetido, confuso?

— Olha o diabo daquele escurinho tocando matraca! E a gente com dor-de-barriga, pensando que era metralhadora!
 
Caíram em cima do garoto, que sorveteu na multidão. A senhora gorda apareceu, muito vermelha, protestando sempre:
 
— É um assalto! Chuchu por aquele preço é um verdadeiro assalto!

DRAMATIZAÇÃO: VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

A dramatização abaixo foi apresentada pelos colegas da faculdade sobre a variação linguística. Achei muito bem bolada, criativa e levanta uma discussão importantíssima acerca do respeito mútuo quanto às variações existente dentro de uma mesma língua portuguesa.

Aproveito para indicar a leitura, na íntegra, do livro do linguísta Marcos Bagno: Preconceito Linguísitico o que é, como se faz. Bagno aborda a inclusão social, por meio do não preconceito com os diversos falares presentes no país, inclusive o respeito quanto à diversidade cultural brasileira.

DRAMATIZAÇÃO

Por: Alécia Nunes, Ana Carla, Maurício Lima, Moisés Carneiro, Moisés Fiúza

Patativa - Gud moringa! Ou gud moring! Bão jú! Beiju ou Bujudo! Eita língua istranha sô! Tinha uns homão e umas muier caneludas, pálida que nem vela lá fora, acho que nunca viram o sorzão do sertão. Eles passavam pur mim e me cumprimentava assim, eu num intindia nada, mas, pela rivirência cum a cabeça paricia que era bão dia. sabe lá!

Ops! Perdão, Bão dia prefessor! Me adiscurpa o atrazo. É que a muier se isquiceu de botar o galo de quarto pra cantar num sabe?  Ô Rosarva abestada, tem medo do bicho de ferro.

Professor- Em primeiro lugar é bom dia e não bão dia! E não é prefessor, e sim professor, e tem mais, a mulher esqueceu-se de programar o despertador para alarmar.

Pat – Oia que cuincidencia! A sua também se isquiceu foi?

Prof– Ai meu Deus! Patativa... Patativa... O Senhor deveria acordar antes do galo cantar, pois, não sabes que o todo poderoso presta assistência aos que antes da ocasião própria levantam da cama ao alvorecer?

Pat – O prefessor fala istranho Né pessoá? Ah prefessor eu posso dizer isso mió intendido que o sinhor.  Oia o rudeio qui ele fez pra mo´de dizer; Patativa o sinhor num sabe que Deus ajuda a quem cedo madruga? Lá na roça a gente acordemo cum as galinha tacudo. E nem pricisa muier botar galo de quarto pra cantar. Quer insinar missa a vigário é? Ara sô!

Fiuza - É mesmo profissa! Quem Pinota cedo da cama, o mano lá de cima ajuda, é bem mais fácil de se arrumar nas idéias do que esse rolé que o senhor deu ai com as palavras.  Desse jeito o profissa parece até um almofadinha falando.

Ana Carla – Pô meu! Então a piriguete aqui tá na bruxa! Só acordo tarde. Vocês ainda entenderam esse troço, e eu que não captei nada que o gostosão ai falou.

Álecia – Você nunca entende nada mesmo. Mas no baile funk tu se liga nas letras tudo. Né não? Só as cachorras uuuuu, as preparadas uuuuu.

Ana Carla – Oia pra essa daí oia! Doida pra cair na dança com o professor. Eu tô ligada em você. Você quer me atravessar, mas, o professor já tá na mira. Se saia viu?

Prof – Calma lá pessoal! Não sejam presunçosos. Cada espécime dos primatas deve permanecer na subdivisão do caule de uma árvore ou arbusto que lhe pertencem. Eu sou o mestre e vocês são apenas alunos. Devem me escutar e me respeitar.
Pat – Ô cabra marrento! O sinhor num rispeita meu falar e inda fica ai Cheio de trimiliques pra dizer o ditado mais populoso do sertão. O dito cujo, Cada macaco no seu gaio. Cuidado pra num cair do seu hein? Ele tá muito arto. Ê nariz impinado. 

Fiuza – É isso ai profissa! Cada pivete na sua parada e as mamães continuam a sorrir numa boa. Se ligou na letra?


Ana Carla– É isso ai Teacher! Cada nega com seu nego e eu não quebro dente e nem desarrumo cabelo de nenhuma piranha. Sentiu o drama? Não? Faço você sentir depois da aula se quiser.

Álecia – Sai pra lá piriguetona oferecida! Que o professor não vai querer nada com você. Não é querido mestre?

Prof- Oh my God! Cada indivíduo cujo comportamento ou raciocínio denota alterações patológicas das faculdades mentais cultiva seus hábitos peculiares e obsessivos. Fazer o quê diante deste quadro?

Pat – Eita mania de infeitar e dá vortas pra falar um simpres povérbio popular. Cada louco cum suas mania. Sabe prefessor vou te dizer umas lera reá também. Iscuita só:



*Sem lábia formal, mas cum sabiduria
me faço intindido im todas região
inquanto que tu com tal maestria
de grama dramática, mas sem poesia
num quis me intendê aqui neste salão. 

Agora me arretiro e deixo verdades
Cunosco eu sei, que tu té pudia
fundi as linguage em pasto mió
Formal e informal, sem ter bestêró
E variar tudo em trocêra de nó.

Língua brasileira seu peste sem cabra
Rural, urbana, palácio ou chupana
Indígina, gringas em roças de cana
Do império a Husself ou Lulalalá
Não julga-se o bem nem o seu má falá.
                                   *Por: Moisés Carneiro

Mas de uma coisa eu sei. Falta poisia in teu mode de insiná.

Ô Minha Cumade Ana! O que o poeta da roça tem pra prosiá?

ANA - O POETA DA ROÇA? - Ele diz o seguinte:

Sou fio das mata, cantô da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de páia de mío.

Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.

Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode istudá.

Meu verso rastêro, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.

Só canto o buliço da vida apertada,
Da lida pesada, das roça e dos eito.
E às vez, recordando a feliz mocidade,
Canto uma sodade que mora em meu peito.

Eu canto o cabôco com sua caçada,
Nas noite assombrada que tudo apavora,
Por dentro da mata, com tanta corage
Topando as visage chamada caipora.

Eu canto o vaquêro vestido de côro,
Brigando com o tôro no mato fechado
Que pega na ponta do brabo novio,
Ganhando lugio do dono do gado.

Eu canto o mendigo de sujo farrapo,
Coberto de trapo e mochila na mão,
Que chora pedindo o socorro dos home,
E tomba de fome, sem casa e sem pão.

E assim, sem cobiça dos cofre luzente,
Eu vivo contente e feliz com a sorte,
Morando no campo, sem vê a cidade,
Cantando as verdade das coisa do Norte.

(ASSARÉ, Patativa do. Cante lá que eu canto cá. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1980)

sexta-feira, 1 de abril de 2011

PROGRAMA VAI MOSTRAR VIDA E OBRA DE FERNANDO PESSOA DE FORMA INÉDITA

O Espaço Aberto Literatura é nesta sexta-feira (1), às 21h30.

O próximo Espaço Aberto Literatura vai mostrar a vida e obra de Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da história da língua portuguesa, de uma forma como você nunca ouviu nem viu.

“Fernando Pessoa era um escritor sem imaginação”, que se baseava em características de amigos, parentes e conhecidos para compor seus personagens. Esta é uma das polêmicas afirmativas do escritor e advogado José Paulo Cavalcanti Filho, autor do livro "Fernando Pessoa, uma quase autobiografia". Ele passou cerca de dez anos entre Brasil e Portugal, pesquisando a vida do grande poeta português.


Cavalcanti Filho revela que Pessoa era tremendamente vaidoso, a ponto de só fazer suas roupas no melhor alfaiate de Lisboa, embora ganhasse pouco e vivesse sempre com dívidas. A principal novidade do livro é a descoberta de mais 55 heterônimos, além dos quase 80 que já eram de conhecimento público. O Espaço Aberto Literatura desta semana, gravado na recém-inaugurada exposição “Fernando Pessoa – plural como o universo”, em cartaz no Rio de Janeiro, traz ainda depoimentos de Carlos Felipe Moisés e Richard Zenith, especialistas e curadores da mostra. O programa é nesta sexta-feira (1), às 21h30

Fonte: GloboNews