Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7913/10, que obriga livrarias e pontos de venda de livros a comercializar todas as obras enviadas a eles. Caso o comerciante se oponha a vender, deverá comunicar os motivos por escrito ao autor ou editor, que poderá apresentar recurso à Câmara Brasileira do Livro ou às câmaras estaduais.
Aproposta pretende garantir a “livre circulação de livros no País". Na opinião do autor, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), "livrarias não podem ficar submetidas ao jogo econômico e às preferências pessoais". Segundo o deputado, é comum as grandes editoras e distribuidoras contarem com livrarias próprias. "Isso resulta na impossibilidade de autores de menor capacidade financeira colocarem à venda sua obras, que, em certo casos, representam importante contribuição à vida cultural do País", diz.
A proposta também define toda livraria como "núcleo cultural de importância social protegida pelo poder público". As livrarias, para o autor do projeto, "não são meras casas comerciais, mas locais de transmissão e circulação de ideias e produtos intelectuais de interesse da cultura nacional".
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
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Nota: Então teremos a livre circulação de livros no país e a livraria terá que se submeter à tais exigências? Onde está a livre escolha que a livraria, o seu proprietário tem direito? É momento de repensarmos sobre a democracia e as leis que contradizem, ceifando a liberdade dos comerciantes sobre seus próprios negócios. Bem que o governo federal poderia criar uma livraria modelo, com tudo que for lançado no mercado editorial e implantar núcleos nos estados, comercializando os produtos com descontos para a população...
Um comentário:
Tal projeto fere direitos constitucionais e obriga o empresariado a cancelar suas estratégias comerciais em nome de uma imposição que segue os caprichos de uma burguesia arrogante.
Imagine se a moda pega e se extende pra outros ramos do comércio...como a industria da moda, por exemplo. Alguém obrigaria uma loja de ternos masculinos a vender moda praia?
Nossos representantes precisam ponderar melhor suas propostas.
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